quarta-feira, 24 de março de 2010

BASTET – A deusa Gata do EGITO




Gatos - Múmias de Animais Antigo Egito - Deusa Bastet





Os antigos egípcios representavam os seus deuses com aspecto humanos e cabeça de animal. Cada deus tem seu animal sagrado associado e digno de adoração, como se fosse a própria divindade. E tal como os humanos os animais eram também mumificados para assim poderem ser preservados no além. Os gatos eram tão sagrados no antigo Egito, que quem matasse um gato era condenado à pena de morte. Considerado um ser divino, ao ponto que quando um deles morria de morte natural, as pessoas da casa raspavam as sobrancelhas em sinal de luto.




BASTET, Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gato"), e a palavra egípcia para o gato era “Mau”; a deusa gata da mitologia egípcia, é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas. Protetora dos gatos, das mulheres, da maternidade, da cura. Era guardiã das casas e feroz defensora dos seus filhos, representando o amor maternal. Tem também grande ligação com a Lua, porque a luz e a magia da Lua influência a todos os felinos. Bastet é uma das esposas de Rá (deus Sol), com quem foi mãe de Nefertum e Mihos. É representada como uma Gata Preta, com um brinco e um colar ou uma mulher com cabeça de gato segurando um sistro, instrumento musical sagrado.

Também tinha o poder sobre os eclipses solares. Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Artemis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua.

A deusa está presente no panteão desde a época da II dinastia. Era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o sistro, instrumento musical sagrado. Por vezes, tinha na orelha um grande brinco, bem como um colar e um cesto onde colocava as crias. Podia também ser representada como um simples gato.




Por vezes é confundida como Sekhmet, adquirindo neste caso o aspecto feroz de leoa. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com vinho, pela semelhança com sangue, para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana.






O seu centro de culto estava na cidade de Bubastis, na região oriental do Delta do Nilo, cujo nome em egípcio "Per-Bast" (significa: "a casa de Bastet"). Nos seus templos foram criados gatos que eram considerados como encarnação da deusa e que eram por essa razão tratados da melhor maneira possível. Quando estes animais morriam eram mumificados, sendo enterrados em locais reservados para eles. Ou seja, mantinha gatos sagrados que eram embalsamados em grandes cerimônias quando morriam, porque eram considerados como encarnação da deusa.



Bastet foi uma das divindades mais veneradas no Antigo Egito. Nas festas dedicadas a Bastet, as ruas enchiam-se de música, de dança, brincadeiras, com muita comida, muitos doces, mel e vinho. As sacerdotisas de Bastet desciam o rio Nilo, anunciando as festividades em homenagem à deusa usando uma espécie de sino de metal, os snujs. A bailarina purificava o ambiente ao dançar com os snujs espantando os maus espíritos.




O símbolo do GATO PRETO era utilizado pelos médicos egípcios para anunciar a sua capacidade de cura.

Na sua forma primitiva era representada como uma mulher com cabeça de leoa, que levava numa das suas mãos a cruz ankl, símbolo da vida e na outra, um ceptro. Mais tarde, adopta a iconografia de uma gata. Esta gata aparece então, majestosamente erguida sobre suas patas traseiras e adornada com jóias, ou como uma mulher com cabeça de gata.




Quando se apresenta na forma de gata, esta deusa está ligada à Lua (seu filho Khensu, era o deus da Lua). Quando representada na forma de leoa é associada à luz solar. Bastet também é conhecida como a "Senhora do Leste", enquanto que Sehkmet é a "Senhora do Oeste". Bastet é esposa e irmã do deus Sol e a alma da Isis. Bastet era sempre representada com uma ninhada de gatinhos a seus pés para simbolizar a fertilidade.






Eu rodopio e giro
eu me escondo e procuro.

Brinco e caminho
divertindo-me e gracejando.
 
Minhas oportunidades
de me divertir são infinitas
e o prazer que isso me dá
me faz ronronar.

Os desafios da vida nunca me detém
pois eu sei como me tornar inteira
brincando.
















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