quarta-feira, 24 de março de 2010

Gatos Domésticos




Gatos domésticos não são ameaça para ecossistemas equilibrados

(Em 09/11/2011)


 Os gatos domésticos "não vivem independentemente dos humanos"





Investigador da Universidade de Aveiro faz estudo sobre impacto da espécie no ambiente natural.



Por Luísa Marinho





Joaquim Ferreira, Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro



Os gatos domésticos (Felis silvestris catus) são vistos, muitas vezes, como “incontroláveis”, conseguindo adaptar-se e sobreviver em qualquer meio, sendo mesmo potenciais destruidores de ecossistemas. Um estudo da Universidade de Aveiro, publicado na «PLoS ONE» vem contrariar essas ideias tidas como certas.



Em conversa com o «Ciência Hoje», o autor da investigação Joaquim Ferreira, do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, explicou que em situações específicas como “ambientes insulares onde foram introduzidos e onde não existiu co-evolução entre predador e presa isso pode acontecer (como já aconteceu em ilhas do Pacífico e na Austrália)”. Noutros ambientes, não.




  

O estudo insere-se no trabalho de doutoramento sobre gatos-bravos  (Felis silvestris) e quis perceber qual o impacto da acção humana na conservação deste animal. Estando o gato doméstico próximo do homem era também importante perceber qual o seu impacto.





“O gato doméstico tem uma grande capacidade de adaptação. O que queríamos saber era se consegue ter ou não sucesso no meio natural, se consegue sobreviver de forma independente do ser humano e qual o seu impacto no meio”, explica.



Foram escolhidas 130 herdades em Barrancos, pois esta, diz o investigador, “é uma das zonas mais bem conservadas do país e tem uma baixa presença humana”.



Depois do acompanhamento destes animais a equipa de investigadores chegou a várias conclusões. “Os gatos domésticos não existem se não houver pessoas. Não vivem independentemente dos humanos, nem longe das casas”, explica.





Apenas os machos, e só quando estão com cio, se deslocam a maior distância. “Para procurarem fêmeas noutras herdades podem fazer grandes deslocações mas são sempre limitadas. Só se dirigem a outro monte se este ficar a três quilômetros ou menos de distância”.



E mesmo nessa dispersão, param nas casas que encontram ao longo do caminho. “Os deslocamentos são também limitados pela presença de raposas que, apesar de não os comerem, podem matá-los pois estas vêem-nos como predadores que podem competir com elas por alimento”. Assim, não se aventuram em áreas mais densas de mato.



 O investigador conclui que “em áreas de ecossistemas bem conservados, com a presença de populações de carnívoros saudáveis, os gatos domésticos não são um problema para a preservação do habitat”.



Este estudo ganha importância a nível internacional pois pela “primeira vez foram avaliados todos os mecanismos pelos quais as populações de gatos domésticos podem ou não ter sucesso”.



Artigo: Human-Related Factors Regulate the Spatial Ecology of Domestic Cats in Sensitive Areas for Conservation












Referência:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51738&op=all

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